O que é Diabetes Gestacional?

É a alteração da taxa de glicose no sangue diagnosticada pela primeira vez durante a gestação. Este quadro aparece geralmente na segunda metade da gravidez. Algumas mulheres persistirão com a doença, mas a maioria apresentará resolução do diabetes após o parto.

Quais os sintomas do diabetes gestacional?

Na maioria dos casos, os principais sintomas maternos do diabetes gestacional se confundem com os sintomas habituais da gravidez como fadiga, sonolência, aumento do volume urinário e sede. Assim, por ser uma doença de difícil diagnóstico clínico e que atinge entre 7% a 13% das gestantes, a realização de exames no pré-natal é fundamental para a sua identificação.

Quais os fatores de risco para desenvolver o diabetes gestacional?

Os principais fatores de risco são sobrepeso ou obesidade, sedentarismo, idade acima dos 35 anos, história de diabetes em familiar de primeiro grau, antecedente de síndrome dos ovários policísticos, história de gestação anterior com feto grande ou com polidrâmnio (aumento do líquido amniótico), e hipertensão arterial. Medicamentos também podem aumentar o risco de diabetes gestacional, como os corticoides.

Com é realizado o diagnóstico do diabetes gestacional?

Devido a sua incidência relevante e ao aumento do risco materno e fetal, o rastreamento do diabetes deve ser realizado em todas as gestantes. A glicemia de jejum deve ser solicitada na primeira visita pré-natal. O teste oral de tolerância à glicose deve ser realizado entre a 24º e 28º semanas de gestação, período a partir do qual há aumento da incidência de diabetes gestacional.

É possível prevenir o diabetes gestacional?

Programar a gestação com atenção ao peso ideal, alimentação saudável, prática de exercícios físicos e evitar ganho de peso excessivo durante a gravidez são medidas fundamentais para evitar o diabetes gestacional.

Quais os riscos do diabetes gestacional para o feto?

A hiperglicemia materna é transmitida ao feto através da placenta, elevando a produção de insulina pelo feto. Isto acarreta em aumento da circunferência abdominal e da massa corporal fetal, além do aumento da quantidade de líquido amniótico. Assim, aumenta-se o risco de trabalho de parto prematuro, de lesões maternas e do recém-nascido durante o parto, além do aumento da mortalidade fetal. Após o parto, o feto tem maior risco de hipoglicemia e de desconforto respiratório.